terça-feira, 6 de setembro de 2016

EXPOSIÇÃO " A 4 REMOS" ABRILHANTA O SEMINÁRIO DE ABERTURA DO SETEMBRO CIDADÃO

 
No último dia 1° de setembro, durante o I Seminário Estadual de Educação Cidadã, realizado na Escola de Governo, houve a abertura oficial da exposição itinerante "A 4 Remos, o maior feito náutico do mundo", um primoroso trabalho de pesquisa e de resgate da memória e do patrimônio cultural de nosso estado, realizado por técnicos do NEADTEC.

A 4 REMOS, O MAIOR FEITO NÁUTICO DO MUNDO é uma ação de Museologia Social que vem sendo desenvolvida pelo Núcleo de Educação à Distância e Tecnologia-NEADTEC da Secretaria da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte e pretende ser um Ponto de Memória itinerante fazendo deste legado uma ação pedagógica a desenvolver reflexões e práticas sobre os conceitos de preservação patrimonial e cidadania em seu trajeto por comunidades escolares e pela sociedade, tendo como primeiro espaço de exposição a Escola do Governo no Centro Administrativo, de 01 a 08 de setembro de 2016. 
Acima os Técnicos-pedagógicos responsáveis por essa proeza: João Maria "Natal" Araújo (curador), Jacqueline Pereira e Carlos Gomes.

A Coordenadora do NEADTEC, Maria Aldeiza prestigia a solenidade.
O sr. Milton Cruz, neto de Ricardo da Cruz, um dos idealizadores dessa epopeia potiguar.
João Natal faz a abertura da exposição durante a solenidade do Setembro Cidadão.
O idealizador do Setembro Cidadão, o Juiz Jarbas (ao centro), congratula a iniciativa dos profissionais do NEADTEC.

SAIBA MAIS SOBRE ESSE FATO MEMORÁVEL DE NOSSA HISTÓRIA:


Exposição “ A 4 REMOS, O MAIOR FEITO NÁUTICO DO MUNDO”

Resgata a memória da aventura idealizada por Ricardo da Cruz e amigos, em encontro na praia de Genipabu, em 1936. A ideia se transforma em desafio de enfrentar o mar numa iole a 4 remos, saindo de Natal rumo à capital federal, na época, a cidade do Rio de Janeiro. 
Em 1937 a iole estava pronta, uma embarcação feita em madeira cedro, de bordas mais altas e totalmente reforçada, batizada Rio Grande do Norte, iniciando um período de espera para liberação por parte do Ministério da Marinha para que pudesse navegar, permeada de ponderações, muita paciência e persistência, durada por dezesseis anos.  
A mobilização de toda sociedade natalense fez com que o sonho se tornasse realidade. Eis que, em 30 de março de 1952 na rampa do Sport Club Natal às margens do Rio Potengi, a iole Rio Grande do Norte, pelas mãos dos bravos remadores Ricardo da Cruz, Antônio de Souza Duarte, Oscar Simões Filho, Francisco de Paula Madureira e Clodoaldo Bakker, lança-se ao mar rumo a Guanabara.  De passagem pela costa do estado de Sergipe, sofrem um naufrágio, mas o sonho não morreu, nossos destemidos remadores retornaram a Natal, construíram uma outra iole que foi transportada até Sergipe, onde reiniciaram a jornada. 
Agora é a nossa Rio grande do Norte II, a guarnição também foi modificada por motivo de saúde, e assim, em 21 de maio de 1953 Ricardo da Cruz, Antônio de Souza Duarte, Oscar Simões Filho, Walter Fernandes e Luis Enéas dos Santos chegam ao Rio de Janeiro registrando na história da humanidade o maior feito náutico do mundo, como anunciou na Europa a BBC de Londres.

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